Tuesday, May 24, 2016

 Primeira ponte do Rinhadouro ---- só para pessoas e gado miúdo, o  gado graúdo e os carros das vacas, iam pelo caminho que é o  poço.----- com a construção da ponte, este espaço apenas serviu para armazenar agua que regava uma enorme extenção de terras.

Tanta água que aqui esteve.                    
Armazenada neste chão.
Guardava-se com afinco
Na nossa ausência, era  o malhão.

Muita gente  aqui dormiu.
Pra sua água guardar.
Era uma preciosidade.
Pra de manhãzinha, o milho regar.



Esta água era dividida, à hora ou dia,
Conforme o espaço a regar.
Se havia desentendimento.
O Sr regedor, se ia chamar.




A minha Rua

tantos que por aqui passaram.
neste caminho outrora aos solavancos.
passaram animais e carros a chiar.
pessoas apressadas com seus tamancos.

Hoje são ruas bem calcetadas.
Onde. já não se vê a aguilhada não mão.
Não há solavancos nem pedras soltas.
Mas há pouca gente, e já ronda a solidão.





Quantas vivencias se  passaram neste espaço, quantos sonhos, quantas alegrias ---- é este  o significado da vida--- tudo se resume a Nada.

Aqui se tocou guitarra.
com o empenho de tão bem tocar.
de tão longe veio o saber.
pra na terra ensinar.

Em serões eu assisti.
Aos acordes da guitarra.
que bonito que era.
hoje já não resta nada.

Afinavam-se os acordes.
nas noites, e ao serão.
Que som lindo saia da guitarra

que destreza havia na mão.

A beleza da minha aldeia....
Parabéns a todos  aqueles/as que motivados pela fé, trabalharam, para que nada faltasse ao encanto e alegria da festa da Nossa Senhora de Fátima, em particular, às pessoas envolvidas no enfeito das ruas, no arranjo das figuras bíblicas e religiosas, que com tanto carinho e devoção, alegraram, a procissão das velas, e a procissão do Adeus.







A primavera no seu caminho, a deslumbrar-nos com a sua beleza.
O seu encanto, a sua juventude, a alegria com que nos  brinda com a sua magia,
sem nada nos pedir em troca.


Obrigado por tudo o que dás